Muito bom o artigo de Clóvis Rossi públicado hoje (29/08) na Folha de São Paulo, é só conferir http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2908200703.htm Não restam dúvidas de que falta muita gente sentar no banco do réus. No país de mensaleiros, sanguessugas, gafanhotos e bois voadores ainda se tem muito o que fazer.
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Por uma nova central classista e de luta
“A REFORMA da previdência evidenciou a falência da velha direção. Agora é necessário avançar na unidade e construir uma nova central sindical”
POR DOUGLAS DINIZ
Membro da Direção Nacional e
Secretário Geral do PSOL/PA
Membro da Direção Nacional e
Secretário Geral do PSOL/PA
Os ataques promovidos pelo governo Lula, no sentido de retirar direitos e conquistas dos trabalhadores, infelizmente encontrou na direção da CUT uma grande aliada. Foi assim na aprovação da reforma da previdência, no projeto do governo sobre reforma universitária e agora na tentativa do governo de aprovar a reforma sindical e de regulamentar o direito de greve.
O que está por trás do governismo da CUT são os altos salários e as mordomias provenientes dos inúmeros cargos de confiança ocupados por dirigentes da Central nas esferas do governo bem como nos fundos de pensão. Atuando como apêndice do governo a direção da CUT se afastou das bases, de suas necessidades e de suas lutas, deixando definitivamente de cumprir seu papel como representante dos trabalhadores.
A luta contra as reformas do governo Lula abriu uma nova etapa na organização dos trabalhadores brasileiros. As votações das assembléias de servidores públicos que desautorizavam a CUT a negociar em nome da categoria permitiu iniciar a construção de uma nova direção sindical para os trabalhadores brasileiros. Desde o Encontro de Luziania onde se lançou a idéia de construir uma Coordenação Nacional de Lutas – Conlutas – que organizasse o enfrentamento ao governo de forma autônoma e independente, a batalha por construir
uma nova Central Sindical tem ganhado peso e influência nos setores mais combativos da vanguarda do campo e da cidade. Também na juventude, a necessidade de se ter uma nova direção para as lutas e mobilizações como contraponto à direção majoritária da UNE tem encontrado simpatia.
O encontro nacional sindical de março em São Paulo, da qual participaram a Intersindical, a Corrente Sindical Classista (PCdoB) e o MST permitiram unificar as importantes lutas que ocorreram nesse primeiro semestre e foi um importante passo nessa direção.
Entretanto as jornadas que envolveram servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada contra o governo não tiveram um fio de continuidade. Faltou uma orientação mais ofensiva que procurasse responder também aos fatos políticos ocorridos na conjuntura como a luta dos controladores de vôo, o caos aéreo, a corrupção no senado e o acidente do Airbus da TAM em Congonhas.
Abster-se de intervir nessa situação procurando ampliar o questionamento ao governo e ao regime, facilitou a setores da oposição de direita, bem como a CUT, sair às ruas, procurando responder cada um a sua forma e de acordo aos seus interesses.
Dar prosseguimento nesse segundo semestre ao movimento unitário de apoio às lutas e campanhas salariais, bem como as mobilizações por melhores condições de vida ao conjunto da população é o desafio que está colocado.
Cercar de solidariedade e apoio político as lutas das campanhas salariais em curso, bem como preparar a marcha nacional contra o governo votado no encontro nacional sindical, devem servir para impulsionar ainda mais a luta.
O governo, os partidos de sua base de sustentação no congresso nacional, bem como as elites, tentam desviar as atenções para o calendário eleitoral. Esta disputa será importante mas não está colocada nesta conjuntura, por isso neste momento é secundária diante dos desafios políticos colocados.
A batalha pela unidade da Conlutas e da Intersindical na perspectiva de uma nova central sindical abre a perspectiva de derrotar o governo Lula e seus burocratas traidores para pavimentar a construção de uma alternativa verdadeiramente de classe. Essa nova ferramenta, que outorgue às bases dos sindicatos o poder de decisão política sobre os rumos que deve ter a luta deverá servir de farol ao conjunto do movimento de massas, que dia após dia verá crescer a confiança de que a vida só muda com muita luta e mobilização.
É necessário unir todos os que lutam contra o governo. Essa central sindical além de autônoma deve ter como uma de suas marcas centrais a democracia interna, garantindo às bases o poder de decidir sobre tudo. O respeito às decisões das assembléias, a transparência financeira, o rodízio de dirigentes nos cargos de direção, bem como uma estrutura que permita agrupar o movimento estudantil e popular, sem tirar ou questionar o poder de decisão das entidades sindicais é mais que necessário.
Suspender o pagamento dos juros das dívidas externa e interna para garantir emprego, salário, saúde, teto, terra, educação, serviços públicos de qualidade; a luta contra as privatizações e o respeito às minorias, contra qualquer forma de discriminação sexual, étnica e racial, bem como o internacionalismo será parte de um programa, que na luta contra a propriedade privada, o lucro dos bancos, os monopólios e o latifúndio permita abrir caminho para o poder verdadeiramente dos de baixo rumo ao socialismo.
O que está por trás do governismo da CUT são os altos salários e as mordomias provenientes dos inúmeros cargos de confiança ocupados por dirigentes da Central nas esferas do governo bem como nos fundos de pensão. Atuando como apêndice do governo a direção da CUT se afastou das bases, de suas necessidades e de suas lutas, deixando definitivamente de cumprir seu papel como representante dos trabalhadores.
A luta contra as reformas do governo Lula abriu uma nova etapa na organização dos trabalhadores brasileiros. As votações das assembléias de servidores públicos que desautorizavam a CUT a negociar em nome da categoria permitiu iniciar a construção de uma nova direção sindical para os trabalhadores brasileiros. Desde o Encontro de Luziania onde se lançou a idéia de construir uma Coordenação Nacional de Lutas – Conlutas – que organizasse o enfrentamento ao governo de forma autônoma e independente, a batalha por construir
uma nova Central Sindical tem ganhado peso e influência nos setores mais combativos da vanguarda do campo e da cidade. Também na juventude, a necessidade de se ter uma nova direção para as lutas e mobilizações como contraponto à direção majoritária da UNE tem encontrado simpatia.
O encontro nacional sindical de março em São Paulo, da qual participaram a Intersindical, a Corrente Sindical Classista (PCdoB) e o MST permitiram unificar as importantes lutas que ocorreram nesse primeiro semestre e foi um importante passo nessa direção.
Entretanto as jornadas que envolveram servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada contra o governo não tiveram um fio de continuidade. Faltou uma orientação mais ofensiva que procurasse responder também aos fatos políticos ocorridos na conjuntura como a luta dos controladores de vôo, o caos aéreo, a corrupção no senado e o acidente do Airbus da TAM em Congonhas.
Abster-se de intervir nessa situação procurando ampliar o questionamento ao governo e ao regime, facilitou a setores da oposição de direita, bem como a CUT, sair às ruas, procurando responder cada um a sua forma e de acordo aos seus interesses.
Dar prosseguimento nesse segundo semestre ao movimento unitário de apoio às lutas e campanhas salariais, bem como as mobilizações por melhores condições de vida ao conjunto da população é o desafio que está colocado.
Cercar de solidariedade e apoio político as lutas das campanhas salariais em curso, bem como preparar a marcha nacional contra o governo votado no encontro nacional sindical, devem servir para impulsionar ainda mais a luta.
O governo, os partidos de sua base de sustentação no congresso nacional, bem como as elites, tentam desviar as atenções para o calendário eleitoral. Esta disputa será importante mas não está colocada nesta conjuntura, por isso neste momento é secundária diante dos desafios políticos colocados.
A batalha pela unidade da Conlutas e da Intersindical na perspectiva de uma nova central sindical abre a perspectiva de derrotar o governo Lula e seus burocratas traidores para pavimentar a construção de uma alternativa verdadeiramente de classe. Essa nova ferramenta, que outorgue às bases dos sindicatos o poder de decisão política sobre os rumos que deve ter a luta deverá servir de farol ao conjunto do movimento de massas, que dia após dia verá crescer a confiança de que a vida só muda com muita luta e mobilização.
É necessário unir todos os que lutam contra o governo. Essa central sindical além de autônoma deve ter como uma de suas marcas centrais a democracia interna, garantindo às bases o poder de decidir sobre tudo. O respeito às decisões das assembléias, a transparência financeira, o rodízio de dirigentes nos cargos de direção, bem como uma estrutura que permita agrupar o movimento estudantil e popular, sem tirar ou questionar o poder de decisão das entidades sindicais é mais que necessário.
Suspender o pagamento dos juros das dívidas externa e interna para garantir emprego, salário, saúde, teto, terra, educação, serviços públicos de qualidade; a luta contra as privatizações e o respeito às minorias, contra qualquer forma de discriminação sexual, étnica e racial, bem como o internacionalismo será parte de um programa, que na luta contra a propriedade privada, o lucro dos bancos, os monopólios e o latifúndio permita abrir caminho para o poder verdadeiramente dos de baixo rumo ao socialismo.
Carta de Servidores do INCRA sobre ação do MPF em assentamentos
A imprensa tem dado grande destaque a ação do Ministério Público Federal (MPF) sobre possíveis irregularidades em assentamentos rurais no oeste do Pará. Esclarecedora a carta assinada pela ASSINCRA (Associação dos Servidores do Incra) sobre o assunto.
http://www.correiocidadania.com.br/content/view/757/
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Justiça mantêm reajuste das passagens de ônibus
A Juiza Rosileide Maria Filomeno, titular da 3ª Vara Cívil da Fazenda Publica da capital, julgou ontem (27/08) improcedente a ação do Ministério Público contra o reajuste das passagens de ônibus em Belém.
Com essa decisão quem perde é a população pobre de Belém que continuará a desembolsar todo mês 18,95% do salário mínimo segundo o DIEESE.
Para discutir os próximos passos da campanha "Aumento da passagem de ônibus: Sou Contra" ocorrerá no dia 30/08 (quinta-feira) às 18 horas na sede do SINTSEP/PA (Av. Mauriti, 2239 - próximo a Duque de Caxias) debate com a presença de Marcio Amaral Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba (SINTRAM) e de Fernanda Bandeira Coordenadora Geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFPa) e da Direção da União Nacional dos Estudantes UNE.
Segundo a direção do SINTSEP-PA que organiza o debate, o objetivo dessa iniciativa não é discutir somente as tareifas de õnibus, mais também a situação do transporte coletivo na grande Belém.
Atividade: Debate "A situação do transporte coletivo na grande Belém".
Local: Sede do SINTSEP/PA (Av. Mauriti, 2239, próx. a Duque de Caxias) às 18 horas
Presença: Marcio Amaral (Presidente do SINTRAM) e Fernanda Bandeira (DCE-UFPA)
Contatos: (91) 8193-9132 ou (91) 9989-0054 e-mail: marcio_rod@yahoo.com.br e nanda_luc@yahoo.com.br.
Em defesa da autonomia sindical
Ocorrerá hoje (28-08) às 16 horas em frente a embaixada da Venezuela em Belém-Pa, a entrega de uma declaração política em defesa da autonomia dos sindicatos na Venezuela. Assinada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (SINTSEP-PA) e pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba (SINTRAM), o texto vai subscrito também por dirigentes do SINTUFPa, DCE UFPa e de Centros Acedemicos da UNAMA, CESUPA, UFPA e grêmios estudantis.
Ao: Presidente da República Bolivariana da Venezuela
Nós dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba (SINTRAM), do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (SINTSEP-PA) e do Sindicato dos Trabalhadores da UFPa (SINTUFPA), frente aos graves fatos ocorridos no dia 21/08 quando dirigentes sindicais do serviço público ligados a UNT/C-CURA tentaram entregar na sede do Ministério do Trabalho sua proposta de Contrato de Trabalho, onde na ocasião foram desrespeitados seus direitos consagrados nas convenções internacionais do trabalho (OIT), vemos com grande preocupação os fatos ocorridos na ocasião, que de acordo com relatos dos dirigentes da UNT/C-CURA foram desrespeitados inúmeros direitos humanos e constitucionais.
Nós, abaixo assinados, solicitamos do governo venezuelano que receba as reivindicações desses trabalhadores, ao mesmo tempo que nos solidarizamos com sua luta em defesa de seus direitos e conquistas, bem como queremos mostrar nossa contrariedade a qualquer tentativa de criminalizar as lutas sindicais e sociais em vosso país.
Nós, abaixo assinados, solicitamos do governo venezuelano que receba as reivindicações desses trabalhadores, ao mesmo tempo que nos solidarizamos com sua luta em defesa de seus direitos e conquistas, bem como queremos mostrar nossa contrariedade a qualquer tentativa de criminalizar as lutas sindicais e sociais em vosso país.
Pelo livre direito de organização sindical!
Em defesa da autonomia sindical dos trabalhadores Venezuelanos!
Viva a luta do povo venezuelano contra os imperialistas e os capitalistas!
Em defesa da autonomia sindical dos trabalhadores Venezuelanos!
Viva a luta do povo venezuelano contra os imperialistas e os capitalistas!
Belém-Pa, 28 de agosto de 2007.
Assinam:
· Neide Rocha Cunha Solimões – Coordenadora Geral do SINTSEP/PA e Dirigente da Confederação Nacional dos Servidores Públicos Federais ( CONDSEF ).
· Aguinaldo Barbosa, Cedício Vasconcelos, Gerson Lima, Paulo Moacir Nonato, Francisca Queiroz, Edna Carvalho, Marcus Rubens, Emanuel Vitelli, Rozemburgo Souza, Paulo Moraes, Regina Brito – Dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (SINTSEP-PA);
· Márcio Amaral – Presidente do SINTRAM
· Reginaldo do Socorro, José Iran Nascimento, Luiz Fernando Maria, Genivaldo Oliveira, Delson Lima Ferreira – Dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba – SINTRAM;
· João Santiago – Coordenador Geral do SINTUFPA
· Kátia Rosangela, Afonso Modesto, Elenice Lisboa – Dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da UFPa;
· Sílvia Leticia, Andréa Solimões, Carlos Alberto, Miriam Sodré, Eliana Formigosa – Delegadas Sindicais do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (SINTEPP);
· Iano do Socorro e Joel Cruz – Membros da Oposição da Conlutas no SINDIVIPA;
· Fernanda Bandeira – Coordenadora Geral do DCE da UFPA e Membro da Direção Nacional da UNE;
· Carlos Moreira, Zaraia Guará, Gilson Pantoja – Diretores do DCE da UFPA;
· Mauricio Santos e Talison – Conselheiros Estudantis no CONSUN da UFPA;
· Felipe Melo – CA de Comunicação da UNAMA;
· José Antonio – CA de Direito do CESUPA;
· Raoni Lopes – Diretor do Grêmio Estudantil Mamirauá
· Neide Rocha Cunha Solimões – Coordenadora Geral do SINTSEP/PA e Dirigente da Confederação Nacional dos Servidores Públicos Federais ( CONDSEF ).
· Aguinaldo Barbosa, Cedício Vasconcelos, Gerson Lima, Paulo Moacir Nonato, Francisca Queiroz, Edna Carvalho, Marcus Rubens, Emanuel Vitelli, Rozemburgo Souza, Paulo Moraes, Regina Brito – Dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (SINTSEP-PA);
· Márcio Amaral – Presidente do SINTRAM
· Reginaldo do Socorro, José Iran Nascimento, Luiz Fernando Maria, Genivaldo Oliveira, Delson Lima Ferreira – Dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba – SINTRAM;
· João Santiago – Coordenador Geral do SINTUFPA
· Kátia Rosangela, Afonso Modesto, Elenice Lisboa – Dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da UFPa;
· Sílvia Leticia, Andréa Solimões, Carlos Alberto, Miriam Sodré, Eliana Formigosa – Delegadas Sindicais do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (SINTEPP);
· Iano do Socorro e Joel Cruz – Membros da Oposição da Conlutas no SINDIVIPA;
· Fernanda Bandeira – Coordenadora Geral do DCE da UFPA e Membro da Direção Nacional da UNE;
· Carlos Moreira, Zaraia Guará, Gilson Pantoja – Diretores do DCE da UFPA;
· Mauricio Santos e Talison – Conselheiros Estudantis no CONSUN da UFPA;
· Felipe Melo – CA de Comunicação da UNAMA;
· José Antonio – CA de Direito do CESUPA;
· Raoni Lopes – Diretor do Grêmio Estudantil Mamirauá
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