“A REFORMA da previdência evidenciou a falência da velha direção. Agora é necessário avançar na unidade e construir uma nova central sindical”
POR DOUGLAS DINIZ
Membro da Direção Nacional e
Secretário Geral do PSOL/PA
Membro da Direção Nacional e
Secretário Geral do PSOL/PA
Os ataques promovidos pelo governo Lula, no sentido de retirar direitos e conquistas dos trabalhadores, infelizmente encontrou na direção da CUT uma grande aliada. Foi assim na aprovação da reforma da previdência, no projeto do governo sobre reforma universitária e agora na tentativa do governo de aprovar a reforma sindical e de regulamentar o direito de greve.
O que está por trás do governismo da CUT são os altos salários e as mordomias provenientes dos inúmeros cargos de confiança ocupados por dirigentes da Central nas esferas do governo bem como nos fundos de pensão. Atuando como apêndice do governo a direção da CUT se afastou das bases, de suas necessidades e de suas lutas, deixando definitivamente de cumprir seu papel como representante dos trabalhadores.
A luta contra as reformas do governo Lula abriu uma nova etapa na organização dos trabalhadores brasileiros. As votações das assembléias de servidores públicos que desautorizavam a CUT a negociar em nome da categoria permitiu iniciar a construção de uma nova direção sindical para os trabalhadores brasileiros. Desde o Encontro de Luziania onde se lançou a idéia de construir uma Coordenação Nacional de Lutas – Conlutas – que organizasse o enfrentamento ao governo de forma autônoma e independente, a batalha por construir
uma nova Central Sindical tem ganhado peso e influência nos setores mais combativos da vanguarda do campo e da cidade. Também na juventude, a necessidade de se ter uma nova direção para as lutas e mobilizações como contraponto à direção majoritária da UNE tem encontrado simpatia.
O encontro nacional sindical de março em São Paulo, da qual participaram a Intersindical, a Corrente Sindical Classista (PCdoB) e o MST permitiram unificar as importantes lutas que ocorreram nesse primeiro semestre e foi um importante passo nessa direção.
Entretanto as jornadas que envolveram servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada contra o governo não tiveram um fio de continuidade. Faltou uma orientação mais ofensiva que procurasse responder também aos fatos políticos ocorridos na conjuntura como a luta dos controladores de vôo, o caos aéreo, a corrupção no senado e o acidente do Airbus da TAM em Congonhas.
Abster-se de intervir nessa situação procurando ampliar o questionamento ao governo e ao regime, facilitou a setores da oposição de direita, bem como a CUT, sair às ruas, procurando responder cada um a sua forma e de acordo aos seus interesses.
Dar prosseguimento nesse segundo semestre ao movimento unitário de apoio às lutas e campanhas salariais, bem como as mobilizações por melhores condições de vida ao conjunto da população é o desafio que está colocado.
Cercar de solidariedade e apoio político as lutas das campanhas salariais em curso, bem como preparar a marcha nacional contra o governo votado no encontro nacional sindical, devem servir para impulsionar ainda mais a luta.
O governo, os partidos de sua base de sustentação no congresso nacional, bem como as elites, tentam desviar as atenções para o calendário eleitoral. Esta disputa será importante mas não está colocada nesta conjuntura, por isso neste momento é secundária diante dos desafios políticos colocados.
A batalha pela unidade da Conlutas e da Intersindical na perspectiva de uma nova central sindical abre a perspectiva de derrotar o governo Lula e seus burocratas traidores para pavimentar a construção de uma alternativa verdadeiramente de classe. Essa nova ferramenta, que outorgue às bases dos sindicatos o poder de decisão política sobre os rumos que deve ter a luta deverá servir de farol ao conjunto do movimento de massas, que dia após dia verá crescer a confiança de que a vida só muda com muita luta e mobilização.
É necessário unir todos os que lutam contra o governo. Essa central sindical além de autônoma deve ter como uma de suas marcas centrais a democracia interna, garantindo às bases o poder de decidir sobre tudo. O respeito às decisões das assembléias, a transparência financeira, o rodízio de dirigentes nos cargos de direção, bem como uma estrutura que permita agrupar o movimento estudantil e popular, sem tirar ou questionar o poder de decisão das entidades sindicais é mais que necessário.
Suspender o pagamento dos juros das dívidas externa e interna para garantir emprego, salário, saúde, teto, terra, educação, serviços públicos de qualidade; a luta contra as privatizações e o respeito às minorias, contra qualquer forma de discriminação sexual, étnica e racial, bem como o internacionalismo será parte de um programa, que na luta contra a propriedade privada, o lucro dos bancos, os monopólios e o latifúndio permita abrir caminho para o poder verdadeiramente dos de baixo rumo ao socialismo.
O que está por trás do governismo da CUT são os altos salários e as mordomias provenientes dos inúmeros cargos de confiança ocupados por dirigentes da Central nas esferas do governo bem como nos fundos de pensão. Atuando como apêndice do governo a direção da CUT se afastou das bases, de suas necessidades e de suas lutas, deixando definitivamente de cumprir seu papel como representante dos trabalhadores.
A luta contra as reformas do governo Lula abriu uma nova etapa na organização dos trabalhadores brasileiros. As votações das assembléias de servidores públicos que desautorizavam a CUT a negociar em nome da categoria permitiu iniciar a construção de uma nova direção sindical para os trabalhadores brasileiros. Desde o Encontro de Luziania onde se lançou a idéia de construir uma Coordenação Nacional de Lutas – Conlutas – que organizasse o enfrentamento ao governo de forma autônoma e independente, a batalha por construir
uma nova Central Sindical tem ganhado peso e influência nos setores mais combativos da vanguarda do campo e da cidade. Também na juventude, a necessidade de se ter uma nova direção para as lutas e mobilizações como contraponto à direção majoritária da UNE tem encontrado simpatia.
O encontro nacional sindical de março em São Paulo, da qual participaram a Intersindical, a Corrente Sindical Classista (PCdoB) e o MST permitiram unificar as importantes lutas que ocorreram nesse primeiro semestre e foi um importante passo nessa direção.
Entretanto as jornadas que envolveram servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada contra o governo não tiveram um fio de continuidade. Faltou uma orientação mais ofensiva que procurasse responder também aos fatos políticos ocorridos na conjuntura como a luta dos controladores de vôo, o caos aéreo, a corrupção no senado e o acidente do Airbus da TAM em Congonhas.
Abster-se de intervir nessa situação procurando ampliar o questionamento ao governo e ao regime, facilitou a setores da oposição de direita, bem como a CUT, sair às ruas, procurando responder cada um a sua forma e de acordo aos seus interesses.
Dar prosseguimento nesse segundo semestre ao movimento unitário de apoio às lutas e campanhas salariais, bem como as mobilizações por melhores condições de vida ao conjunto da população é o desafio que está colocado.
Cercar de solidariedade e apoio político as lutas das campanhas salariais em curso, bem como preparar a marcha nacional contra o governo votado no encontro nacional sindical, devem servir para impulsionar ainda mais a luta.
O governo, os partidos de sua base de sustentação no congresso nacional, bem como as elites, tentam desviar as atenções para o calendário eleitoral. Esta disputa será importante mas não está colocada nesta conjuntura, por isso neste momento é secundária diante dos desafios políticos colocados.
A batalha pela unidade da Conlutas e da Intersindical na perspectiva de uma nova central sindical abre a perspectiva de derrotar o governo Lula e seus burocratas traidores para pavimentar a construção de uma alternativa verdadeiramente de classe. Essa nova ferramenta, que outorgue às bases dos sindicatos o poder de decisão política sobre os rumos que deve ter a luta deverá servir de farol ao conjunto do movimento de massas, que dia após dia verá crescer a confiança de que a vida só muda com muita luta e mobilização.
É necessário unir todos os que lutam contra o governo. Essa central sindical além de autônoma deve ter como uma de suas marcas centrais a democracia interna, garantindo às bases o poder de decidir sobre tudo. O respeito às decisões das assembléias, a transparência financeira, o rodízio de dirigentes nos cargos de direção, bem como uma estrutura que permita agrupar o movimento estudantil e popular, sem tirar ou questionar o poder de decisão das entidades sindicais é mais que necessário.
Suspender o pagamento dos juros das dívidas externa e interna para garantir emprego, salário, saúde, teto, terra, educação, serviços públicos de qualidade; a luta contra as privatizações e o respeito às minorias, contra qualquer forma de discriminação sexual, étnica e racial, bem como o internacionalismo será parte de um programa, que na luta contra a propriedade privada, o lucro dos bancos, os monopólios e o latifúndio permita abrir caminho para o poder verdadeiramente dos de baixo rumo ao socialismo.
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